As vezes sinto que tenho tanto pra falar,
e nem estranho se não tem ninguém que realmente vá ler,
falar? como assim falar? Nesse caso é escrever.
Escrever é um desabafo sem fim,
quando começo, me interesso tanto pelo que estou falando,
que discordo de mim mesmo e argumento porque faço as coisas.
Conto sobro o meu dia sem que ninguém mais entenda,
faço referências a tantos acontecimentos e momentos,
tudo isso enquanto viajo a som de alguma música.
Esse é o único momento em que consigo ouvir a mesma música
trinta ou quarenta vezes sem enjoar,
é como se fosse a música do dia sem ouvir nem cantar,
fazemos um acordo, enquanto ela puder tocar, posso escrever.
Mas por que o faço até que me sinta bem cansado?
Não sei, como diria Freud, todos os segredos
estão guardados no passado ou são culpa da sua mãe.
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